quarta-feira, 19 de março de 2014

UMA TARDE E TANTO...

Hoje com certeza eu tinha que estar em meio a minha família. Em nossos encontros onde nos descontraímos com gestos carinhosos. Olhares de amor. Abraços. Sorriso. E risadas... E olhos molhados... Coração contendo as lágrimas... Com certeza estou frágil com o que vem acontecendo comigo.
Porque não deveria estar acontecendo. E em tudo que eu acredito e pela fé que eu sigo e creio eu poderia romper tudo isso em uma conversa transparente... Verdadeira... Mas estou respeitado a escolha que fizeram para serem "felizes". Eu não sei como conseguem ser felizes quando sabem que tem uma mãe chorando a ausência... Que precisa apenas de uma abraço sincero. Palavras agora de fato seriam para piorar ainda mais porque ainda sigo o caminho do sim sim e do não não. E não aguentaria ouvir mais nada. Ou ouviria sim mas que não fossem as mesmas conversas... Acho que é por isso que está acontecendo... Eu ouvia... e ouvia... e ouvia... E  sempre ministrava a Palavra de Deus. Sempre apascentava... Então penso que não sirvo mais para ouvir. E quando falo não sou ouvida.
Estar com minha família se fez necessário porque estou triste. E com muitas dores. E receber amor alivia a dor. Ameniza a rejeição.
E todo ser humano precisa ser amado. E ser respeitado também. Quando estou errada ouço a correção. E sei que é uma forma de Deus usar para eu refletir em minhas dificuldades.
Ontem soube de uma das "facetas" do primogênito. Fiquei perplexa com o que ouvi o que ele fez... Porque não cabe em mim o absurdo da situação.
Os conselhos foram para mim aceitar numa boa. E não falar. Como não falar? E quem vai cumprir esse papel? Um estranho? Naturalmente que entendi o que elas me disseram. E com certeza tem razão sim. Mas eu sou mãe. Ele não tem pai. O irmão é omisso em relação a sua vida. Não sei.
Ele tem sua mulher. Sua mulher sim poderia corrigi-lo (isso se ela fosse uma pessoa sábia... com maturidade... está longe de ser... ambos estão longe de ser...).
Mas no fundo eu sei que minha irmã (uma das minhas irmãs) tem razão em dizer que não adianta falar. Se não adiantou antes... Porque adiantaria agora? É verdade.
Talvez eu devesse calar mesmo. A Bíblia diz que até o insensato quando cala é considerado sábio.
A verdade é que meu filho sabe como vou reagir. No fundo acabou falando... Para que eu acabasse sabendo... Tanto que não temos conversado... Meu filho sabe que minha reação não vai ser favorável com a escolha dele.
Penso que foi melhor eu saber antes mesmo por uma das minhas irmãs. A reação foi bem ruim. Até nos encontrarmos... Quanto tempo não sei... Penso que ele vai evitar o máximo... Até se encorajar a vir falar comigo... (Meu Deus... Parece que eu sou um bicho...). Não sou. Sou uma mãe. Na verdade no caso do meu filho (primogênito) eu sou avó. Porque penso automaticamente nas crianças.
Escrevendo isso penso em mamãe. Ela diria para eu descansar no Senhor. Não carregar "pedras".
Sou mãe. E sei que não devo mesmo ficar do jeito que eu fico. Porque nem adianta ficar afinal de contas ele tem a família dele. É adulto.
Todos somos adultos. Fizemos escolhas. Tudo bem. A vida prossegue. Eu quero prosseguir. Não é isso que vai fazer com que minha vida pare mais uma vez. Na verdade isso não é nada. Afinal de contas minhas convicções não são as mesmas dos meus filhos. Sigo pelo principio da Palavra de Deus. Isso não quer dizer que eles seguem o mesmo.
E minha verdade não é para eles a verdade deles. De cada um deles. Naturalmente que eles tem razão em suas escolhas. Isso é muito obvio.
O que para mim é errado com certeza não é para eles. Ou vice versa.. Enfim... O dia já se foi. Louvado Seja Deus que tive o privilégio de estar com minha família que amo. Amanhã é outro dia. E a Deus pertence. Em Nome de Jesus.
 
19.03.14        (22.27)
 
 
 
 


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