sábado, 15 de março de 2014

REFLETINDO NO DEVOCIONAL...

Lendo o Devocional "A disciplina do Desalento" assentou em meu coração tamanha verdade. E esse devocional foi escrito tem século. E é assim mesmo. Como diz a Palavra de Deus. Ela não muda. Permanece. O "espírito" é o mesmo. Por isso que continua ressoando dentro do nosso coração ministrações que são pregadas no mesmo espírito.
Achei tremendo. Pensei em mim. Em toda a minha vida com Deus. Hoje chego a nível de entendimento. O que me leva a pensar no que o apóstolo sempre prega; "aquilo que entendemos é o que desfrutamos".
Também decidi em meu coração que como leio sempre Provérbios e Salmos continuamente vou também ler em Isaías continuamente. Também lia continuamente em Cânticos dos cânticos ... E de repente... Deixei de ler... Como uma "noiva" que se afastou da simplicidade do "noivo". Do seu amor. Das profundezas dos mistérios de Deus.
Esfriei espiritualmente olhando somente para as circuntãncias existenciais... Deixei de olhar para o propósito. Para a verdade do que eu sou em Deus. Da minha existência. Quando você entende que não é você e sim Deus. Que você nasceu para um propósito. O de adorar, exaltar e louvar o Seu Nome. Nasci para adorar a Deus. Ponto!
E falta ainda muito em mim. Falta muito em mim em renunciar coisas que me impedem de cumprir o chamado. Cada um sabe de si. Eu sei de mim.
Ontem minha mana conversou comigo sobre sua vida em Deus. De tudo que aconteceu com ela nesses últimos dias... (falo em meses... ) em relação a "confundir" também a Vontade de Deus para sua vida. De repente... Sua vontade parece que ficou acima do propósito. Do chamado. Acontece isso mesmo algumas vezes em nossa vida. Porque num determinado período de nossa vida acabamos esquecendo que "não é nós" (não importa nosso eu... o que somos... o que queremos... o que precisamos... ) e sim sempre Deus. "Porque Dele e por Ele e Para Ele são TODAS AS COISAS. A Ele seja a glória para sempre! Amém." - Romanos 11. 33- 36 -
E o que tenho que fazer é me envolver no ministério  do qual tem assentado em meu coração congregar. Preciso de alimento. Vou me alimentar de pão conforme minha fome. E eu tenho fome. E eu tenho sede. Sede do Deus vivo.
Tudo isso ficou tão abafado dentro de mim nesses anos após a morte do meu filho... E em meio a dor e fragilidade... Ousei que tinha "direito" de ser feliz. Meu Deus! Louvo a Deus por minha mana ter entendido o propósito de Deus. Ter assentado no coração dela a calmaria do espírito. Aleluia!
Como eu desejo no mais profundo do meu ser que meu irmão também um dia venha entender essas verdades. Até hoje vem vivendo de maneira dissoluta. Ilusória. Deu vazão as "suas prioridades existenciais...". Não estou julgando meu irmão. Jamais. Lembro da pregação do apóstolo (outro apóstolo...) que a parábola dos dois filhos... Ali eram exatamente os dois filhos iludidos em suas expectativas em relação ao Pai. Um queria tudo que era seu direito para viver da sua maneira. O outro ficou... E não soube desfrutar do seu direito. Passou uma vida remoendo... Enquanto o irmão saiu feliz da vida... Acreditando que estava fazendo o que queria... E acabou passando plena fome... O outro ficou em amargura. Talvez eu creio (penso eu...) que ficou pior porque criou raiz  de amargura tão grande que ficou indignado com o Pai. Tanto que com a chegado do irmão ficou mais infeliz ainda. E ficou tão "corajoso" a ponto de lançar em rosto ao Pai o que ele tinha feito com ele. Culpando da sua desventura. E não entendeu o propósito. Ele estava ali com o Pai. Poderia ter tido uma vida plena com ele. Poderia se regozijar na chegado do irmão.
Já vivi tanto o filho que se achou no direito de viver sua vida... E já vivi também o filho que ficou mas que foi infeliz também. Isso é forte. É profundo.
Quantas coisas eu já vivi relacionadas ao que está escrito na Bíblia. Não estou afirmando... Penso eu... Que com certeza Deus abomina todo o tipo de pecado... Não tem pecadinho como não tem pecadão... Que o que aconteceu comigo com certeza jamais foi o que Deus esperava e tinha planejado para minha vida...  No entanto... Dali dessa queda... Dessa terrível morte espiritual (teve tanta compaixão de mim... Tanta misericórdia que me trouxe de volta...).
Sei que sou amada por Deus. E entendo muitas coisas agora. Sei porque Deus compara a "idolatria" como adultério. E como o pecado para ele é abominável. Agora leio em Ezequiel e entendo tudo que aconteceu comigo. E entendo o que Deus sentiu em relação a minha traição.
Nada é pior para um crente do que não mais sentir a Presença de Deus em sua  vida. Nada é mais terrível quando você se depara com a realidade do pecado. E toda as  suas consequências... É uma ferida insuportável. Uma ferida que cheira mal. Abominável. A gente (estou falando de mim) sente nojo. Vergonha. Até aceitar o perdão de Deus você tem que passar pela moenda do verdadeiro arrependimento. E ainda resta a "vergonha".
Muito se ouve falar do "espinho na carne" de Paulo. Meu amado apóstolo (o anjo da Igreja) diz que o espinho da carne que Paulo se refere é a "perseguição". Aleluia. Não ouso pensar que ele esteja errado. No entanto... Ouso ir além para a minha vida... Para o espinho que ficou cravado "como marca" onde dei legalidade para Satanás e seus demônios. Agora sei. E se ouso (não ouso mais...) ou se ousar... Vou lembrar do "espinho na carne" enviado por Satanás por permissão da minha infidelidade para com Deus.
Por isso nem pensar em casar. Pensar em "outro amor". Não poderia. Não nesse momento  em que busco o "resgate" de minha alma. Busco a "alegria da salvação" que joguei fora por "comida estragada". (meus pensamentos... minha vontade... meus desejos... minha ingenuidade... minha imaturidade...). Foi um preço terrível a pagar até chegar aqui onde estou escrevendo tudo isso.
Quando mana diz que certamente nossa mana vai casar... E que consequentemente também vou casar... Eu tenho certeza que na minha vontade não. Sei o que passei. Sei o que fiz como aquele filho que saiu para uma vida indissoluta...Gastando "sua herança que ele achava que tinha direito".
E chega também de ficar vivendo como o outro filho que está com o Pai mas não está satisfeito e fica solitário... Cheio de dedos... Chega! Chega!
Sei que estou mais perto agora do que estive antes... Sei que a cada passo estou mais forte e segura. Sei que estou diferente. Sei que cresci espiritualmente. Carrego uma bagagem de experiência para continuar cumprindo o propósito em Deus.
Em Nome de Jesus.
 
15.03.14   (20.23)
 
 
 

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