terça-feira, 30 de setembro de 2014

EM CHOQUE...

Quando vi aquela imagem meu coração disparou... Conheço aquele jovem... Desde muito jovem... E sabia do acidente... Que a filhinha estava na UTI... E agora uma irmãzinha de tão longe envia uma mensagem de consolo para o "primo...".
Conheço esse jovem tem tempo. Penso que ele era bem mais jovem que meu filho caçula... Ficaram amigos... Trabalharam juntos um tempo... Com o tempo via ele muito esporadicamente ... Lembro que a ultima vez disse que orava por sua  vida e que ele se cuidasse... 
Depois soube do acidente... O tempo passou... E hoje soube da morte da sua filhinha. 
Esse jovem já foi marcado por tantas tragédias. Com certeza deve estar abalado. Talvez até sentindo-se culpado. Tantas coisas passam na cabeça quando perdemos um filho, ainda mais como aconteceu com ele. Ficará como uma marca profunda em sua alma. E agora... A paz e o consolo somente quando aceitar Jesus como seu Salvador... (e ainda assim... ainda assim...)
Que Deus tenha misericórdia dele e toda sua família. Em Nome de Jesus.

30.09.14  (20.31)

Poderia ter sido assim...

É claro que eu não culpo meus pais por nada. Com certeza eles fizeram o melhor para nós, seus filhos. Era o que eles tinham. O que tinham recebido... E a medida que vamos crescendo podemos mudar algumas dificuldades. Buscar sonhos por nós mesmo. Tudo isso é verdade. Contudo... Poderia ter sido diferente se tivesse mais segurança. Se houvesse motivação. Se houvesse uma preparação para a vida fora daquele espaço familiar. 
Crescemos com tantos medos. Tantas inseguranças. Na verdade falo de mim. Muito mais agora que somos adultas. Não pensamos as mesmas coisas.
O que para mim foi difícil não foi para outras irmãs... Algumas coisas foram difíceis para algumas delas e para mim não foi... Enfim... 
Mas eu penso... Repenso... Com maturidade que tenho agora poderia fazer tantas coisas. Agora com mais idade a saúde fica tanto a desejar que fica esse sabor do poderia ter sido assim... 
Sei que nunca é tarde para nada. Mas as vezes parece mais uma frase feita. Algumas frases parecem ser "chavões positivos". 
Ouvir é bom. No entanto nem sempre cabe na sua vida. 
A verdade é que tudo passa. Tudo passa. Em Nome de Jesus.

30.09.14   (14.47)

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

UMA MINISTRAÇÃO (A VOZ DO SENHOR)

É assim que tomamos para nós quando ouvimos a ministração. E ontem com tanta resistência em meu coração para não ir... A forma como eu me sentia... Minha conversa com Deus (não tenho máscara nenhuma... Me sinto vazia... Endurecida...)
E veio  a ministração bem de encontro não para massagear meu "ego", pelo contrário, novamente para chacoalhar a estrutura. 
Não adianta eu ficar lambendo as feridas... Massageando as dores (sejas elas quais forem...) Seriam também as do físico... Ai meu Deus... Como seguir em frente com tantas dores... Mas a ministração foi exatamente para simplesmente seguir. A vida segue. Os ciclos se fecham. Deus de eternidade. Por certo que sim. No entanto é um Deus de movimento. O Espírito Santo se move. 
Estou muito longe de tudo aquilo que senti um dia... ( no entanto... a ministração veio dizendo para eu largar tudo aquilo que eu sentia... Já não é mais... É um novo tempo. 
Ontem tudo pareceu ser possível. No momento que está ali se ouvindo parece que é impossível que não aconteça. É possível. Mas ao voltar para casa... A noite... A  ansiedade... As dificuldades... Um ciclo dentro de outro ciclo... 
A roda dentro da roda (... e o Espírito de Deus...)
Estou mortalmente esgotada. Mas estou viva. Existe sempre a esperança para reviver. 
Eu tenho fé. Creio no poder e na força do Espírito Santo. 
E não importa o que eu pense ou sinta... Não importa. Deus é Deus. Deus é maior. Em Nome de Jesus.

29.09.14    (23.23)

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

CHEGANDO DO CULTO...

A ministração veio bem ao meu encontro. Esse "vazio" que sinto no espiritual com certeza é o sal insípido. Não tem mais sabor. Não estou sendo sal nem luz para o "mundo". 
Não estou inválida. Não estou surda nem muda. Mesmo em meio a tanta dor no corpo... Esgotada mentalmente... Eu ainda sou "sal". E segundo o que eu ouvi não posso ser sal para mim mesma porque fica salgado demais. Ruim. É verdade. Ainda ontem comi algo "bem salgado" que de início pareceu ser delicioso... Mas depois ficou intolerável ao meu paladar. E era um prato (receita) delicioso. Nem para mais nem para menos. 
A pergunta veio como um choque repentino... Você tem sido sal para alguém? Ou em meio a tanta luta e provação você não tem conseguido enxergar nada mais além do que você mesma? É em meio a dor mesmo. É da forma que você esta. Nossa.
Hoje me surpreendi com as pessoas. Tem sido assim ultimamente... Desde a morte da mamãe percebo que são aqueles improváveis que Deus tem usado para se chegar a mim. É impressionante. Nunca poderia imaginar que viesse a acontecer tal coisa. 
Com certeza é do jeito que Deus quer e quando Ele quer e na hora que Ele quer. 
Foi difícil. Mas vou seguir em frente. Orei. Chorei. Clamei. E está acontecendo. Não vou buscar desculpas para não congregar. Eu vou. Vou permanecer. Mesmo em meio a grande turbulência da saúde fragilizada. 
Estava ali no meio daquelas mulheres me sentindo tipo que estou fazendo aqui com elas se tudo em mim está tão vazio? Ouvi-las... A nível pessoal... A nível de mulheres que gostam de se arrumar... Pintar os cabelos... Ficarem lindas. Falando em cores... Em saúde... Em "emagrecer...", todo tipo de conversa... Foi um grande esforço porque estou bem o oposto de tudo aquilo.
Mas vou aproveitar o que Deus está colocando em meu caminho. Não serei ingrata com o Espírito Santo. Em Nome de Jesus.

27.09.14    (00.40)

CREIO SER DA PARTE DE DEUS.

Acontecem umas coisas inesperadas mesmo com a gente... Primeiro decidi que não iria no Pilates... Depois refleti... Levantei... Tomei banho... Procurei desculpas novamente para não ir... Tipo variáveis... Enfim... Fui... E lá entrou uma Pastora da Igreja onde congrego... Bem... Pensei... Tudo bem... Tudo bem. Sei como são as pessoas... Sei como eu sou... Tudo bem.
E de repente... Ela pergunta se sou filha da pastora Rosinha... Então pensei... Tudo bem... É assim  mesmo... Mas depois veio o convite se eu quisesse ir no Culto... Que agora morava bem próximo a mim e a outra pastora... 
Tudo bem. Depois fui dispensada ... E foi saindo sem comentar mais nada... Mas no impulso voltei e entreguei meu numero... Ela então disse que era melhor pegar meu endereço mesmo, com a certeza que eu iria. Simples assim.
Sabia que mana ficaria feliz. Eu vou sim. Não estou com vontade. Mas tenho aprendido que fé não é vontade. Não é emoções. É fé. É atitude. Então vou na Igreja. 
E tudo mesmo é da parte de Deus. 
Sem ansiedade. Sem pressa. Em Nome de Jesus.

26.09.14   (11.04)

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A VONTADE DE DESISTIR...

Contudo a consciência que se desistir agora (do jeito que eu me encontro...) com certeza vou acabar largando mão de tudo... Eu tenho que me segurar com todas as minhas poucas forças que ainda me restam para que minha situação ( enfermidade) acabe agravando ainda mais.
Deus me é por testemunha o quanto é difícil tudo isso. Hoje fazendo aqueles exercícios tão simples que fizeram eu ficar extremamente cansada (sem contar com as dores que eu sinto... e as dores que a fisio diz que é "normal..."; por certo que realmente é... Me senti péssima. E mais estranha ainda é estar olhando para o relógio... Para que acabasse meu "tormento".
Isso é parece patético. É patético. Não vejo a hora de sair daquele ambiente. Por mais que eu me esforce e tente me envolver... Eu acabo sempre me sentindo assim.
Vendo aquelas mulheres rindo... Conversando... Alegres... Motivadas... O pensamento que vem é que "chega", não vou suportar mais. Chega! 
Aí eu começo a pensar no "antes" de eu entrar ali... Como foi difícil chegar até ali. Como levei tempo (anos...) para decidir... 
Passou um ano... Um ano. Um pouco mais de um ano. E o que vejo agora é que estou cada vez mais regredindo. Não sei bem quanto tempo vou suportar toda essa situação que faz me sentir esgotada. Eu teria que estar avançando e não regredindo. E vejo que tudo em mim está acontecendo desse jeito... A saúde... Os planos... O espiritual... Por mais que eu me esforce em congregar meu corpo não acompanha os chamados "planos..."
Estou confusa. Talvez eu esteja confundindo tudo. Talvez não seja para congregar na Igreja onde mamãe congregava. O tempo passou. A mãe foi recolhida  pelo Senhor Jesus. E talvez eu esteja errada em acreditar que lá seria "meu lugar". 
Eu não me encaixo. Fico maravilhada com as ministrações porque é exatamente o que eu sinto, no entanto, isso é não é o bastante. Ficar maravilhada me parece que não passa de emoções extremistas que não estão me levando a lugar nenhum.
Estou esgotada. Tudo em mim é um verdadeiro esgotamento. 
Hoje pensei... Talvez devesse mesmo fazer uma viagem. Mudar de "ares", sair da minha rotina confortável (e ao mesmo tempo tão pesada).
Não sei mais o que quero. O que espero. Me sinto sugada por essas dores insuportáveis e esse cansaço monstruoso que tem definhado minha vida. 
Falta de fé? Não. Apenas um grande esgotamento físico mesmo. Estou cansada mentalmente. Estou cansada espiritualmente. 
Falta de oração? Não. A vontade é de chorar. De gritar até perder a voz no intuito de ser ouvida por Deus para que me socorra. Esses dias tem sido realmente insuportáveis ao meu coração. 
O alento é ter minha família. Minhas irmãs que não desistem de mim. Sinto falta de minha mãe. Certamente me olharia com seus olhos iluminados que fariam me sentir desnuda para tudo isso que estou sentindo. 
Sinto falta de Deus. Sei que está dentro de mim. No entanto... Por estar com a alma tão enferma não consigo a calmaria do seu amor. Me sinto vazia. Me sinto estupidamente vazia. 
Me sinto pobre de espírito. Cansada. Esmorecida. 
Me sinto. Sem sentir. É assim que me sinto. Em Nome de Jesus.

24.09.14   (20.47)

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Que dia difícil! Reiniciar os exercícios (Pilates) sempre é uma dificuldade. Muito mais quando não está bem. Quando você percebe (sabe) que regrediu. E que acima de tudo seu coração já não está mais voltado (motivado) como antes.
E quando ainda acontece uma situação que é inesperada (e que você não tem como discutir...) e sabe que está com a razão e acaba cedendo para não jogar tudo para o alto. Dizer um basta (porque é tudo que você está com vontade de fazer.)
Mas sei que problema está em mim. Com certeza. Eu desabafo... Quero chorar... O choro preso na indignação do momento... Eu sei que sou eu que não estou bem.
Sinto que estou deprimida. Mas não vou desistir mesmo porque tenho que valorizar o que já foi gasto. 
Olhando aquele espelho... (sempre o espelho...) Percebi o quanto novamente engordei. Vivo repetindo que tudo bem. E tudo bem mesmo. No entanto... Tudo bem sem quando não se dá conta a sua realidade no espelho.
E sempre vai ficando cada vez mais distorcido. O sensação deprimente. Não é o espelho que é o seu inimigo. É você sendo seu próprio inimigo. Aquele que quer comer compulsivamente por todos os motivos... (seja eles quais forem...) E aquele que desesperadamente quer realmente parar. Quer ter um corpo magro. Sadio. Reeducar-se porque sabe que não tem saída. 
Estava indo bem. Tinha começado a dar algumas caminhadas pelo centro... Estava inclusive me sentindo bem... Senti que meu corpo estava fluindo... Meu psique reagindo... Tive até alguns nuances de um certo sono... Alguns cochilos engraçados... Estranhos... Inesperados...
E aí... Uma crise de bronquite (ou seria asma... nunca soube realmente... Pianço! Odeio dizer que tenho pianço. Nossa. Lembro que até minha juventude... Eu tinha vergonha de dizer que tinha pianço... Que idiotice! )
Em seguida saber que um remédio para dor estava causando ainda mais as crises... Como meche comigo esse lance de remédios. Insuportável. 
Como me machuca. Como fico aflita. Pertubada. Infeliz. Magoada por tudo isso. Porque tenho me esforçado tanto para vencer os obstáculos... Mas percebo que sempre estou em volta aos ciclos viciosos. Odeio isso. Realmente odeio isso.
Me sinto frustrada. Cansada. Esgotada. É como um tormento contínuo. Uma pertubação que se faz presente. Estou me sentindo emocionalmente esgotada. Espiritualmente esgotada. Fisicamente esgotada. É como lutar... Lutar e lutar... E não ter um minuto de paz. 
A enfermidade faz isso no ser humano. A alma sofre. Padece. E compromete todo o resto. Todo o trabalho de sustentação. 
O que acontece? Não sei o que acontece. Porque nunca acontece o refrigério para a alma enferma. E aí tenho reação inesperadas (não tão inesperadas assim...) onde vou me isolando. Os ruídos me incomodam. Me desesperam. Um tumulto me abala. Vozes começam a riscar como faíscas aos meu ouvidos que parecem estar tão sensíveis. É assustador. 
Me sinto abalada demais. 
Quero andar. No entanto... Paro... Paro porque parece que tudo desaba em cima de mim. Quero estrapolar em meus sentimentos. Quero viver. Escolho a vida. Mas sinto que parece que a vida desvanece em mim. É uma luta desigual dentro de mim mesma. 
Sei que sou forte. Mesmo assim sei que sou forte. Em Nome de Jesus.

22.09.14  (20.45)

sábado, 20 de setembro de 2014

TEMPO.

Hoje senti vontade de escrever qualquer coisa...
Tanto tempo... Tempo que se vive no momento... Tempo que ficou um segundo atrás... Tempo que não volta mais... Tempo que a saudade aperta... Sufoca... Desespera... Lamenta... 
Tempo que grita por socorro. Tempo que ainda virá. Tempo que causa frustração. Ansiedade. Congela. Derrete. Desfaz. Magoa. Aprisiona.
Liberta. Vai e volta. Não volta mais. Está presente. Uma vida. Uma história. Prova que se viveu... Lembranças apagadas... Recordações presentes deixadas pelo tempo... Um tempo que se renova. Um tempo para um novo despertar. Quando ainda se tem tempo.
Tempo de ser feliz. Tempo de amadurecimento. Tempo de chorar com alegria. O tempo que vai passando. 
O tempo voltando ao confronto. Não para a afronta. Tempo cobrando a vida não vivida. Um segundo para mudar. Um segundo para iniciar. 
Quanto tempo leva para perceber que o tempo está em sintonia da própria vida. A chance do que se viveu para renovar um passado que não existe mais. As lembranças são inevitáveis com certeza... Recordações de uma grande história. E não importa a forma como foi vivida porque o tempo não espera que seja racionalizado para conclusões finais... Simplesmente como um ciclo da vida o tempo vai contando nosso tempo. É tempo de não contar tempo. É tempo de viver o tempo em seu próprio tempo. O tempo reescrevendo novas histórias. O tempo de ser feliz. Chegar no tempo de dizer que tudo valeu a pena. Que haja sempre o tempo para viver todo o tempo que nos é determinado para viver o presente momento. 
E agradecer. Simplesmente agradecer a alegria de viver.

20.09.14    (20.17)