domingo, 9 de março de 2014

FINALMENTE...

Depois de tanto tempo... Hoje pude abraçar e beijar curtindo meu neto. Foi muito bom para nós dois. Foi pouco tempo mas o suficiente para sabermos o quanto nos gostamos de verdade um do outro.
Contudo... É um clima ruim. Ninguém fala mais nada... Porque eu não quero que fale mesmo, no entanto, o não falar nada em vez de nos aproximar nos distancia ainda mais. E o mais absurdo é que mesmo do jeito que está... Meu filho vem com convite e aniversário... (festa... convites para a família...) e age como se eu fosse nessa "festa...". O que prova que meu filho me conhece muito pouco mesmo. Minha nora ficou no carro e não entrou. Simplesmente não entrou. Como pode querer ou pensar que eu vá naturalmente no aniversário do meu neto sem que ela me aceite (ou que tenha me perdoado...). Isso é muito estúpido.
Não fui na Igreja. Estava (ainda estou bem aborrecida... Agora muito mais...) com dores e pensar em ficar sentada naquela cadeira muito tempo... E sair as pressas para não perder ônibus... Tensa e cansada... Com dores... Resolvi ficar em casa. E foi aí que pude ter a alegria de abraçar minha criança. ( que estava febril... com tosse... e estomatite... ).
Nunca pensei que viesse a acontecer tais situações. Nunca mesmo. Quando pensei que eu e minha nora estávamos unidas (principalmente por causa do neto) por meio de conquista mesmo meu filho coloca tudo isso a perder.
Agora eu não tenho suporte para fingir que está tudo bem. Não tenho mascara para chegar numa festa e olhar todas aquelas pessoas que soube que me criticaram ( e com a razão delas porque tomaram as dores da amiga...)  dizendo que eu não era uma mulher de Deus. Não é meu perfil agir com naturalidade quando nada foi esclarecido.
Se ao menos a minha nora tivesse respondido as mensagens... Me dado espaço para me aproximar... Me sentir segura que esta tudo bem... Não respondeu. Silenciou. E ficando dentro do carro mostrou que estou certa na minha decisão.
E o pior de tudo é que está tudo bem. Não fico mais aflita e preocupada com o que eles vão pensar. Antes ficava nervosa... Me sentindo culpada... Agora... Me questiono sim o fato desse filho saber que por muito pouco eu não me chego... Como tem sido com o outro filho... Por outros tantos e sérios motivos... Até mais graves... Tenho deixado de estar junto. Será que está fazendo tudo isso mas sabe que não irei?
Ou será que pensa mesmo que está tudo bem mesmo do jeito que está? Para eles deve estar muito bem mesmo. Não ligo mais. Não chamo mais por ele. Não peço mais nada. Deve estar um sonho maravilhoso para ambos. E aí acham que uma festinha de criança e convites para a família vai me fazer sentir melhor.
Porque vivem de aparência mesmo. Felizes para os outros... E por dentro estão como estão... e como estão? Não sei como estão. Sei que continuam vivendo na ostentação das suas escolhas. E com certeza não faço mais parte.
Não faz mal. Quero o que é simples. Quero transparência. Quero paz. E com certeza eu tenho paz. E essa eu não troco por nada, nem mesmo por uma festinha de aniversário de criança. E nada tem haver com meu querido. Eu o amo cada vez mais. Cada vez que o tenho em meus braços percebo o quanto eu o amo. O quanto ele me faz bem. O quanto me sinto avó com ele.
Não tem filho, nem nora, nem ninguém que poderá tirar isso do coração dele ou de mim porque eu sei que Deus está a meu favor. Em Nome de Jesus.
 
09.03.14   (22.11)


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