A pregação ontem foi intensa. Me senti massacrada." Confrontada". Minha escolha em não ter ido no aniversário do meu neto foi almatica. Eu deveria estar lá para fazer a diferença sim. Não porque os considero meus inimigos. Meu filho e minha nora não são meus inimigos. Nunca. São minha família. Mesmo que eles não quisessem minha presença lá eu deveria ter feito a "diferença." Por mais que eu tente argumentar... E buscar algo que me justifique... Tudo que foi pregado ontem veio como confronto.

Perdi a "melhor parte" que viria no invisível de Deus. Quando foi ministrado que o significado de " brasas vivas sobre sua cabeça...". Fiquei estarrecida dentro de mim. Queria ir lá para frente e chorar muito arrependida. Ele disse (Deus disse) que significava "Revelação".

Mesmo que minha nora tivesse me olhado atravessado... Como ela sempre costuma fazer porque é o jeito dela... (esta sempre com sem semblante carrancudo... zanzada... de mau humor... e quando diz que jeito... ela acaba com a gente... ) eu deveria ter maturidade para entender que minha luta não é contra ela. Não é contra meu filho que preferiu que eu não fosse.

Fiquei arrasada com a ministração. Ainda estou arrasada. Não sei o que eu vou fazer. Ontem eu disse para minha irmã... Não sei o que vou fazer.

Vou orar. Sim. Vou orar. Vou me envolver no ministério. E vou esperar que o Espírito Santo de Deus me mostre como fazer daqui para frente.

E além de não ter ido ainda envolvi minhas irmãs em tomar a minha dor. Como fui mais uma vez insensível ao Espírito Santo.

E meu irmão tinha falado... A outra irmã também tinha dito no sentindo de "envergonhar o inimigo...". Tem misericórdia de mim Jesus porque quem foi envergonhada foi eu. Estou me sentindo péssima.

Meu coração de fato é um coração endurecido. Eu tenho razão. Mesmo com tudo que estou sentindo continuo pensando que tenho razão. Que fiz a escolha certa. No entanto a voz do Espírito que ministra pela Palavra de Deus ressoa que perdi uma oportunidade em Deus. Mesmo que não tivesse feito a diferença para meu filho e nora que não ficariam a vontade com minha presença... Eu teria feito a diferença no espiritual. Como fui tola em colocar minha "razão" acima do que Deus tem falado.

Se nem com minha família consigo quebrar esse jugo dentro de mim quanto mais com os "estranhos" que precisam ser ministrados.

Ontem quando eu desci do ônibus (completamente arrasada) vi alguém caído no chão (dormindo... talvez por causa da bebida... ou drogas... ) alguns jovens jogando bola... O calor insuportável... E simplesmente disse para mim mesma... Como fazer? Ir ali acordar aquela pessoa? Eu tenho medo. Como ajudaria? Ia trazer para dentro de casa? Eu não poderia. Não posso. (Mas o Evangelho além de dizer que eu posso, diz que eu devo).

Estou arrasada. Esmagada. Completamente confrontada.

17.03.14   (10.22)