quarta-feira, 30 de abril de 2014

MAIS UM DIA SE FOI...

Louvado Seja Deus. O nosso Deus que nos deu força e poder para continuarmos prosseguindo. Aleluia. Eu queria estar na Igreja. Mas nem tudo é como queremos. O clima está para possíveis chuvas (bronquite) então aqui estou. Mas ansiosa. Apreensiva porque queria muito estar lá. Ouvir a Palavra. Me envolver. Ouvir Deus falar comigo olho no olho. Buscar Sua Presença.
Sinceramente aos olhos naturais olhando para as circunstâncias com certeza não poderia realmente acreditar que vou congregar na Igreja.
Nada favorece. Nada. Tudo tem sido difícil. Complicado. Até mesmo atitudes (reações) que eu vejo deveriam ser interpretadas para que desista de vez. Mas quando ouço uma ministração do pastor... Quando penso no Café dos Pastores (impossível não acreditar que seja ali para ficar). Quero o "azeite" que é derramado pela vida dos pastores ali onde Deus tem usado. Tem se revelado. Eu ouço e falo para mim mesmo. "É isso. É isso mesmo". Em Nome de Jesus.
Quero me envolver. Sei que vou me envolver.  Em Nome de Jesus.
Não costumo ver jornal (noticiário sensacionalismo) mas hoje terminando o jantar minha irmã vendo... E ouvindo o jornalista dizer de recém nascidos abandonados... Não consegui evitar a curiosidade. Uma menininha encontrada em uma caixa por dois adolescentes. E a outra a própria mãe "tentou" dissimular uma situação dizendo que tinha encontrado a criança no lixo. Meu Deus. E você está ali sentada ouvindo a notícia perplexa pela situação.
Quero quer ( e ainda assim é terrível, tenebroso) que devem ser mães usuárias de drogas. Ou que sofrem a depressão após parto e ficar fora do estado normal de uma pessoa. Prefiro pensar assim porque fora disso passa a ser "monstruosidade".
Se ao menos pela dureza de coração elas levassem direto ao Conselho Tutelar (ou já deixassem no hospital) admitindo impossibilidade de ficar com filho; como no caso da menininha do lixo onde a mãe acabou confessando que ela realmente era a mãe mas que ela não queria. (nem disse que não tinha condições... o que eu ouvi foi que não queria criar a criança.
Pensei naquela passagem da Bíblia que Deus pergunta: "Pode alguma mãe (pode, será possível; é possível acontecer?) abandonar seu filho que mama? E mesmo que venha a acontecer (A Bíblia diz que parece ser impossível... porque em seguida diz que "se mesmo que venha a acontecer..."; Deus jamais esqueceria.
Penso o quanto o coração de Deus derrama lágrimas pelo mundo decaído. Tem coisa que é mistério mesmo. Como explicar? Se Deus diz em Sua Palavra que Ele mesmo "antes da fundação do mundo" já tinha gerado cada um de nós..."cada um"; como ficar diante dessas duas menininhas completamente abandonadas? Simplesmente jogadas fora?
E como entender a burocracia de uma adoção? O jornalista disse: "se tiver alguém que queira adotar... (como se nem mesmo acreditasse ser possível que exista alguém que queira adotar)". Eu creio que tem. Tenho certeza que muitas "mães" ou (família) sentiram em buscar a criança para adoção. Aí vem os obstáculos... A burocracia mesquinha... Odiosa... Injusta.
Falam de boca cheia "adoção..." quando na verdade são "impedimento" para que ocorra naturalmente, simplesmente e rapidamente. Não é para hoje. Deveria ser para ontem. Essa adoção deveria acontecer exatamente assim.
Pensei no Orfanato. Pensei na Igreja. Pensei em mim. Quando vai acontecer que a Igreja seja movida para levantar um "orfanato"? Orfanato mesmo. Desses que sabemos que são levantados em outras Nações... Como desejo em meu coração que o Espírito Santo toque todo o apostolado (começando pelo pastor presidente) para que isso venha a acontecer. Orfanatos. Creches.
Não é o que tenho ouvido que isso não é para a prefeitura? Que isso é "obrigação, dever" da Igreja?
Que a verdadeira religião é cuidar "dos órfãos e das viúvas?"
Ai meu Deus do Céu, da Terra, e do Mar e tudo que existe; toda Sua plenitude está Nele. Dele, por Ele e para Ele são TODAS AS COISAS.
Falta também asilos levantados pelas Igrejas. Não esses asilos onde apenas são visitados pelos "obreiros" que cumprem o seu papel de fazer a Obra. Não. Me refiro a Igreja levantando essas instituições para amparar essas crianças, esses idosos. Mulheres abandonadas e rejeitadas pelo marido e pela sociedade e que não tem onde deixar seus filhos para trabalharem.
Acho que é por isso que quando ouço as ministrações calorosas eu fico me sentindo identificada porque temos que chorar. Prantear. Interceder.
Quem vai chorar por essas menininhas?
O que fazer meu Bom Deus? O que fazer meu Bom Deus? Sendo Deus tão bom, tão maravilhoso; soberano, justo, Todo Poderoso, o que fazer quando teus filhinhos são jogados no lixo Pai? Que fazer meu Deus?
Impotência completa. Um Brasil corrupto. Essa maldita Copa. Pelo amor de Deus. Alguém pode explicar como tudo isso pode acontecer debaixo no nosso nariz e vivermos nossa vida normalmente? Como posso colocar minha cabeça no travesseiro e dormi em paz? Como isso é possível?
A Bíblia tem as respostas. No entanto, como entende-las e aceita-las quando crianças recém nascidas são meramente jogadas no lixo? Quando filhos estão sendo assassinados por madrastas de comum acordo pelo pai (ou mãe).
Que desespero de causa. Que desespero de causa.
Ai a gente vai no Culto. Aleluia. Gloria Deus. E sai de lá mesmo em crise... Como eu tenho saído... aquebrantada pelas verdades ministradas ao meu espírito... Muitas vezes motivada pelos "sonhos e projetos" colocados com esperança em meu coração?
Mas porque não acontece? Porque não acontece?
Oro. Choro. Intercedo. Clamo. Suplico. Hoje não fui ao Culto. Quem sabe amanhã eu tenha condição de estar lá no Culto da Oração. (Intercessão pelo Reino).
Quero estar lá. Preciso estar lá. E volto para casa novamente em crise. E fico desnorteada porque tem um grito de agonia dentro do meu coração.
Em nome de Jesus.
 
30.04.14        (21.45)
 


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