quarta-feira, 30 de abril de 2014

DEVERIA... MAS NÃO VOU... FAZENDO A MINHA PARTE...

Eu deveria ir na Igreja. Tem duas semanas que não vou por causa da bronquite e das dores intensas (fibromialgia). Nessas situações que dá uma vontade enorme de ter alguém do seu lado para caminhar com você. Tipo (rsrsrsr...) como as crianças falam... Tipo assim... Que tenha um carro. Porque seria com certeza tudo de bom. Ir cedo. Pegar um lugar preferido (não me refiro a lugar cativo... isso não... no entanto... bem na frente...) e poder voltar com tranquilidade para casa... Sem se preocupar com horário de ônibus e outras situações como ficar tensa por ser abordada... Eu tenho fé. Eu creio sim que Deus é conosco. No entanto... A Bíblia diz que é tanto para o bom quanto para o ruim. É tanto para aquele que é crente (filhos de Deus) como aquele que não professa a fé em Cristo Jesus. Não estamos imunes absolutamente nada. Temos sim que fazer a nossa parte.
Quando o pastor prega mesmo eu gostaria de não me preocupar com nada disso. Ficar até o final... Ouvir o apelo... Ir para frente... Para o centro do "chamado...". O pastor diz; se essa Palavra tocou você irmão (a) venha, venha para frente. Venha!
Ai você olha o relógio... Nossa. E tudo sai do foco... A unção  que estava ali movendo dentro de você já parece escapar porque a apreensão toma conta e como diz o meu mano Caetano (puf puf puf_) Se esvai...
Hoje foi aniversario do meu cunhado. Não deu para fazer festa. Mas acredito que para ele isso é de menos. Porque a celebração está dentro de cada um de nós. O prazer de estar com ele e a alegria de poder abraça-lo.
E como costumo sempre dizer... O que estavam celebraram a vida (a festa... o evento...a data...) e os que não estavam... Perderam. Sempre perdem. Mesmo com as justificativas justificadas. Pensa! Tem o que simplesmente "esquecem", como se não fizesse mais parte de suas vidas. Outros talvez até lembrem... Eu não sei... Mas também por seus motivos... (misericórdia...) fazem a escolha de estarem presentes. Alguns acham que não vindo por "algum motivo também..." vão fazer falta. Ou que estão mostrando que são "mais...", tipo, superiores. Aqui já não me refiro ao aniversário do meu amado Clodi, e sim de um modo geral.  Aniversários... Pascoa... Natal... E vai por aí celebrando... E sendo celebrados...  Os presentes e os ausentes... O que fizeram toda a diferença... E os que não fizeram diferença nenhuma. Tem tudo isso.
O mais triste  ( chocante, deprimente e mesquinho) é que quando o inesperado "morte" bate a porta... Ai que são elas... Ai vem choro... Lamentos... Frases... Lembranças... Saudades... Do porque... Porque... Frases... Palavras...
Enfim... Sempre acontece assim. Sempre. E não estou julgando ninguém  porque afinal de contas acontece com todos. É como a morte na família... Aí aparece primos... Tios... Parentes que estão longe (de tão longe que parece até que já morreram... para nós... porque a distancia vai cauterizando esses laços que deveriam estreitar ainda mais... )
Ai todos choram. Recordam... ai... ai... ai... Se... Se... Mas... E as vezes até na conversa enlutada resolvem marcar "encontros" para que não venha acontecer na próxima morte.
Hoje pensei também nos irmãos em Cristo Jesus. Estão dispersos... Estão dispersos com seus próprios problemas... A vida do dia a dia... Como se tudo fosse normal.
Porque somos assim? Porque somos assim?
Não deveria ser assim. O que acontece? Porque acontece?
Tem uma frase bem idiota que diz; só é vivo é quem aparece (será mesmo essa frase), ou quem está vivo aparece... Mas... Estamos vivos... E porque ninguém aparece? Jesus querido. Assim somos nós seres humanos.
Que Deus me perdoe. Como somos falhos. Como somos humanos.
Em Nome de Jesus.

30.04.14          (18.38)


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