segunda-feira, 27 de junho de 2011

NÃO QUERENDO MAGOAR... MAS...

Tenho dito nesses últimos anos que a última pessoa (nem mesmo a última, não quero para ninguém...) que quero magoar é a minha mãe. No entanto, por mais que eu tente, acabo magoando, ou chegando perto; decepcionando.

Mas é involuntário o que acontece. Eu vou me fechando e acabo passando uma imagem de ira. Eu realmente sinto isso por dentro.
Não suporto fazer nada (absolutamente nada sobre pressão). Minha mamy pode não ter "pressionado" como ela insiste em dizer que não foi assim, que eu tinha que dizer "não". Eu disse não. E não foi uma vez... No entanto... Mamy contornava a conversa... Transformava o meu não em algo para ela como "sim".
Depois do ocorrido, tentou agir como se não tivesse acontecido nada... Impossível ficar imune diante de minhas reações...
E quando percebeu que tinha me colocado numa posição de que realmente fui induzida... Aí ela não segurou... e tão pouco eu...
E quando concordei que de fato meu coração estava fechado... Aí então dei toda a oportunidade para ela dizer o que realmente pensava. E disse... e foi dizendo... Eu eu então disse: Pois é mãe... É assim que tem sido... É assim que em muitas situações a Rose e a tia
Amélia passaram comigo...

Porque eu disse isso (perg)
Ela disse que foi horrível. Que é horrível.
Foi o suficiente para sugar minhas poucas forças. O suficiente. Me senti muito mal. Um lixo.
Que horrível. Uma crente professa em Jesus Cristo estar se sentindo um lixo.
Fui ao "evento" para honrar minha mãe. E o que aconteceu foi que eu a decepcionei muito mais do que se não tivesse ido. Se tivesse me posicionado em não querer ir.
Aprendo que realmente não adianta forçar seus limites quando já estão mais do que esgotados.
É claro que eu sei que o que sinto não pode ser da parte de Deus. Vou pegando em cada situação... Em cada olhar... Em cada gesto... E vou me envolvendo como um novelo... E vai segurando em forma de embaraços...
Quando eu deveria fazer exatamente o contrário... E quando percebo estou "odiando" tudo que está em minha volta. E a única pergunta que vinha como um martelo dentro de mim; O que estou fazendo aqui (perg) Porque estou aqui se não queria vir (perg)
E bastou minha mãe dizer "algo" para que eu me fechasse completamente. O que deveria ter acontecido naturalmente... Foi trazendo irritação... Desconforto... Ansiedade... Apreensão... E pensei... E o que eu pensava... Era exatamente o que acontecia em minha volta...
Nossa!
Foi para mim muito ruim. E o pior é que eu sabia que já tinha trazido peso para a vida da minha mãe.

Hoje eu li no devocional em Tudo Para Ele; "E nós... vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus", 2 Co 6. 1
Foi o que aconteceu mais uma vez. Fiquei desprovida da graça de Deus. E me fechei dentro das minhas agonias. No meu isolamento.
Fiquei em casa completamente sem ação. Me sentindo um lixo. Não orei. Não busquei a Palavra de Deus... Mas dentro de mim querendo dar um grito de "liberdade".
É uma agonia desnecessária para quem pode ser inundada continuamente da Graça de Deus.

Gostaria mesmo de dizer: "Nada tenho... Sou desprovida de tudo... Vazia!" Fazer com que esse "eu" realmente morra dentro de mim. Eu realmente quero isso. Porque sei que vou continuar me arrastando nesses sentimentos que ofendem o próprio Deus.

-13:00 -

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