sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

PODE DAR CERTO...

Tem muito tempo que tenho vontade de participar de alguma reunião para controlar a compulsão alimentar. Até onde eu sei...  O que sei é que tem os "alcoólicos anônimos " e tenho por certo que poderia ser de grande ajuda para mim. Já que sempre falo que basta a "primeira garfada..."; ou "primeira mordida...", não importa o que seria para encaixar na compulsão alimentar. Sei que nas reuniões dos alcoólicos anônimos a frase é: "basta o primeiro gole". Acredito que mau hábito leva sim a se tornar um vício alimentar. Porque no final das contas sua vida passa a ser direcionada pela comida. Seus pensamentos sempre são levados na direção da compulsão alimentar.
Eu vou tentar. Não sei se eu vou gostar. Se vou me sentir bem (talvez até não me sinta bem... o que não seria novidade pela pessoa que eu sou...) já é uma outra história.
Foi como no Pilates. Fui porque realmente precisava fazer essa escolha. Alguma coisa tinha que ser feita em relação a atividade física...  Estava atrofiando... No começo foi difícil... Mas conforme os exercícios comecei a me sentir melhor... Quem sabe se nessas reuniões também seja assim?
Quem sabe os "12 passos" sejam bem apropriados também para essa área tão complicada da minha vida.
Como também tinha vontade de participar de um grupo onde pessoas como eu sentem dores pelo corpo inteiro. (fibromialgia). Porque é um mundo fechado para os que não sentem e muitas das vezes não entendem. Aceitam.... (não tem como não aceitar...) e procuram ajudar... Apoiar... Mas acabam sempre ... hum... agora fugiu o que gostaria de expressar... Parece que esquecem e as vezes acabam cobrando algo que você não pode retornar. E fica muito frustrante.
Tem a fé. (Igreja). Naturalmente que ajuda. É prioridade ter fé. Contudo é complicado. É bem complicado.
Eu poderia estar bem. Estou em paz. Tenho uma vida de paz. Moro com mana e meu cunhado que são pessoas (casal maravilhoso) tranquilas. São plenas em amor. Nossa comunhão é completa. Tudo está bem.
Tenho passado um período difícil no relacionamento com um filho. Mas já conversamos e penso que ele ficou bem. Se ele  ficou bem... Se encontrou o ponto de equilíbrio para sua vida ( está feliz profissionalmente... voltou para a sua mulher e seu filhinho (meu amado neto) está fazendo terapia... tem cuidado de sua saúde... enfim...) então ficou bem comigo. Não importa que eu tenha que ficar nos bastidores... Até prefiro. É realmente o meu jeito.
Ele sabe que estou aqui de braços abertos como mãe. Aprendi a lição duramente e agora é abençoar e não permitir mais que venha palavras que venham a contaminar meu coração.
Seus problemas com a família dele (mulher e filho...) não me pertence. É fato.
Não somente desse filho como também do outro. Estarei sim nos bastidores como uma mãe que deseja sempre o melhor e abençoar para que sempre estejam felizes. Em Nome de Jesus.
Nesses últimos dias passei em momentos de euforia... Desejei muito, mas muito mesmo mudança em minha vida. E como não acontece... Fico assim... Lutando contra mim mesma. Como se ficasse tão exausta que minhas forças parecem que foram sugadas.
E quando me sinto assim transfiro tudo para a comida. Em total isolamento... Como se fosse a única coisa sensata a fazer. Sensata? Lógico que não. No entanto é o que eu sei fazer. O que posso fazer. O que está no meu alcance.
Uma insanidade psíquica.
Mas continuo querendo uma "segunda chance" para minha vida. O primeiro passo já foi dado... O estar querendo mudança. Eu realmente quero mudança.
Eu preciso. Tenho paz sim. E dou glória Deus por isso. Mas estou insatisfeita com essa vida estagnada  sem motivação. Sem objetivo.
Me sinto assim. Não quero me sentir assim. Não tenho mais idade para viver desse jeito. Com essa idade penso eu que tenho "direito" de querer mais. Ou talvez "apenas melhorar". Ter uma qualidade de vida. Um "estilo de vida" saudável.
Afinal problemas sempre existirão. A diferença é vivenciar com sabedoria. Com uma vida plena. Sem transferências. Em Nome de Jesus.

14.02.14   (19.42)


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