domingo, 9 de fevereiro de 2014

ANIVERSÁRIO... 56 anos... COM A FAMÍLIA...







E a comilança foi grande. Não tem o menor sentido comer desse jeito. Mas exagerei vergonhosamente. Fiz umas receitas muito deliciosas... E comi chocolate (amo!!!) e aí é um abraço para ser perder ainda mais na compulsão. Bem... Não vou jantar... (rsrsrs...) Não poderia... estou  muito agoniada... E está um calor insuportável... Insuportável!
Completei 56 anos de idade... A vida passando cada vez mais depressa... Como assim? 56 anos de idades... Eu ainda não vivi a plenitude da vida. Não fiz nada.
E o que fiz... No momento... Não parece ter sido de valor.
Eu olhava hoje para o meu irmão... ( e ele ali presente de corpo... ausente de alma... e com certeza seu espírito mais ausente ainda... pensei em mamãe... e eu falava algumas coisas e ele não tinha reações... Enfim...).
Filhos "homens..." nunca saberão realmente entender (ou aceitar... seria essa a palavra?) a essência de uma mãe... Seus sentimentos são outros... Eu não...
Tem muitos filhos extremamente ligados em suas mães. Que a tratam com respeito. Com dignidade. Que jamais passariam por cima dos seus sentimentos para fins egoístas.
Não os culpo. Mas não vou mais me sentir culpada. O que aconteceu e o que sempre acontece... Agora está me dando a oportunidade de repensar... (refletir... reavaliar toda a minha vida nesses últimos anos depois que o pai deles partiu...) que tenho direito de viver. De simplesmente viver. De tocar minha vida conforme a música do meu coração.
Eu quero isso. Eu preciso disso. Quero de verdade mudanças em minha vida. E não vou mais me segurar na expectativa de filhos e netos...
Nunca pensei que poderia querer viajar. Agora eu penso que tudo é possível. Gostaria de viajar e ficar um tempo afastada de tudo que me magoou tanto.
Meus filhos tem todo o direito de serem felizes. Isso não tem nem como discutir. E eu os amo. Mas nessa nova fase não encaixo em nenhum lugar na vida deles. Hoje quando pensava nisso... Sou uma mãe que está nos bastidores de uma vida que começa a fechar o ciclo... Preciso renascer em novos objetivos que podem se tornarem "sonhos...".
Nunca ousei sonhar. Não que eu tenha mudado minha opinião em relação ao fato que tudo já está determinado por Deus. Que você pode fazer muitos planos... Mas a "sorte" vem do Senhor.
Mas tem algo em mim agora que entra numa expectativa de querer fazer a minha parte. Cabe a mim fazer a minha parte. Isso faz a diferença. Hoje eu quero sim o movimento do meu ser... Buscar algo que ficou no meio do caminho... Ou que nem chegou a sair da linha de partida... Penso que nunca tive uma "linha de chegada...".
Eu me sinto diferente. Eu quero viver. Não a vida estagnada... Sem movimentos... Sem entusiasmo... Mas a vida a ser vivida pela própria vida. Em Nome de Jesus.
 
09.02.14   (22.18)


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