PILATES...

Minha vontade foi não ir. Por estar muito calor... Por estar muito ansiosa... Por estar muito cansada... Por tudo... Por nada... No entanto acabei indo. Na segunda feira foi uma fisioterapeuta que eu não conhecia... (mas já tinha visto ela ali no espaço... pensei que era aluna como nós...) e hoje foi novamente a aula com ela. Perguntei pela outra fisio... Segundo a informação... Ela não vai mais dar aulas durante o dia... Portanto...

Mas tudo bem. É desse jeito mesmo.

No final da aula eu fiquei muito ruim... Faltou ar... Faltou forças... E não pude conter as lágrimas... Estava doendo demais... E a pergunta sempre é: Onde está doendo? O que está doendo?

Será que devo continuar?

Ai a jovem começou a falar que tinham estudado mais a fundo sobre fibromialgia... E sabia que não era fácil... (pensei... menos mal... pelo menos em tudo isso sei que ela sabe que realmente não é fácil... Mas... E daí?)

Eu só queria ir embora... Sair dali... Respirar fundo... Chorar... Engoli o choro... E com o mesmo calor que fui... Com o mesmo calor voltei para casa...

Tenho uma vizinha que é um anjo bom. Perguntou "como estavam as coisas... a situação...". Minha resposta não poderia ter sido outra; - "Nas mãos de Deus".

Como chegou nesse ponto? Como esse filho pode ficar tanto tempo sem falar comigo? Sem me visitar? Vivendo sua vida como se fosse um ser solitário. Sem família (sangue...) Porque tem muitos amigos e tem a família da sua mulher... Será que voltaram? Será que continuam guerreando em seus temperamentos desiquilibrados?

Será que meu filho continua "ouvindo as vozes" que são manipuladoras em sua insegurança? Eu não sei.

E penso... Como posso ficar sem ter notícias? Como posso ficar sem ver meu neto (meu galego lindo?) Como posso?

Isso está machucando meu coração.

Outro filho novamente envolvido com problemas de saúde... E agora não posso mais ajudar. E falar parece que não é mais algo que faça diferença para eles. Ele disse que está fazendo tudo direito. Que está esperando o dia para os exames... etc... etc... etc..

E eu fico aqui... Com meu coração machucado. Sem poder fazer nada.

Fiz uma escolha de ficar no meu canto. Não invadir mais o "espaço" que é a "casa deles..."; a família dele. Não aceito o modo como vivem, portanto, com certeza quem tem que se afastar sou eu.

Não estou fazendo a menor diferença para meus filhos. Meu coração realmente está sofrendo. E a vida prossegue.

Como pode ser? Desse jeito? A vida prossegue. Como posso estar tão sozinha? Nunca pensei que seria assim... Não era para ser assim.

Estou frustrada. Me sinto fracassada.

Amanhã é outro dia... Dia de ser feliz. Dia em que vou continuar pedindo a Deus que me favoreça em uma "segunda chance." Em Nome de Jesus.

 

04.02.14   (22.13)