quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

DIAS DE CHORO... LÁGRIMAS INCONTIDAS...

Meu coração está em lágrimas. Tudo me faz chorar. E nada que eu venha a ouvir da parte dos filhos sossega meu coração. Ouvir dizer que "a mãe sabe que te amo..." no momento tão alquebrada vem como uma frase formatada.
Antigamente se ouvia dizer o quanto era difícil dizer eu te amo. Expressar essas três palavras... Hoje ficou desse jeito... Banal... Verdade. É fácil abrir a boca e falar eu te amo. Mas sentir de verdade... Dizer com o coração é outra conversa...
Tantos dias sem ligar... Sem enviar uma mensagem... Sem me visitar... Aí liga... Fala "mamãe... mãezinha...", e pergunta se o "neto" pode ficar comigo... Isso dói demais. Isso machuca demais. Acho que ele nunca vai entender.
O outro liga... E vem com "conversas... que já estou que nem gato escaldado..."; muito mais quando a nora manda palavras agradáveis... Que vem aqui no aniversário (pelo amor do meu Deus maravilhoso... que não se repita mais as mesmas conversas... não quero mais ouvir... não vou mais ouvir... ).
Não quero ninguém aqui em casa que não seja realmente minha família. Pessoas que sei que me amam de verdade.
Me arrepiei quando disse que querem fazer as coisas certas... Isso já tem sentido para mim de mais decepção. Não dessa vez.
Não vou mais permitir que eles façam isso comigo. Nunca mais. Em Nome de Jesus. E sei que não estou errada. Tenho todos esses anos pago o preço de todos esses erros familiares. Não vou mais permitir ser sugada em minha alma. Não posso mais. Não aguento mais.
Sei que filhos homens são desligados... Assim diz o secular (mundo). Mas a verdade é que não é assim. Filhos homens deveriam sim se importar com as mães. Respeitar. Estar perto. Tratá-las com respeito e dignidade.
Não é o que tem acontecido comigo.
Parece que voltaram ( assim minha mana me disse... que a outra mana disse... e que minha sobrinha também disse...que pelo face parece que voltaram...) mas não sei se é fato. No telefone não me disse nada... Apenas que precisava que eu ficasse com o meu neto... Que ele sente minha falta... (tá... como se isso viesse a trazer consolo para o meu coração quebrado...).
Quanta maldade esse filho tem feito. Todos esses longos dias... Nenhuma vez trouxe o menino para eu ao menos abraçar... E vem com essa conversa de que está com "muitas saudades...".
Eu sei que o ele me ama. Ele conviveu comigo quando ainda era tão bebê... Ninguém precisa me dizer para afirmar o que eu sinto pelo meu neto.
E porque a outra mãe (pai) sogra dele não fica já que está lá com ela? O que houve? Então eu sirvo nessa "necessidade"? É muita maldade. Nunca pensei que iria passar por isso. Jamais pensei que viveria tamanha ironia da maldade...
E se voltaram... Glória Deus. É desse jeito mesmo. É assim que pela Palavra de Deus tem que acontecer. Do resto... É um dia de cada vez. Em Nome de Jesus.
 
06.01.14  ( 22.50)


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