quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O CUMULO DO ABSURDO...

Sai de casa para comprar uma barra de chocolate. Resisti com mil pensamentos que não deveria ir...  Andei de um lado para outro... Mas voltava a pensar... eu vou no mercado comprar pelo menos "mais uma vez... uma última vez... um chocolate... amanhã vai ser diferente... eu tenho certeza...) Comprei a barra. (chocolate branco) e no primeiro quadradinho senti que deveria ter comprado o chocolate preto. Comi a barra inteira. Completamente enjoada... E arrependida por um ato tão absurdo. Fiquei mal.
Tudo porque entrei numa ansiedade muito grande. Sei que o que eu fiz foi o correto em relação ao meu compromisso. Mas depois comecei a ficar aflita. Não porque tomei a decisão correta mas porque não mudou nada em relação ao coração do meu filho. Ele não trouxe meu neto nenhuma vez... Nem por cinco minutos que fosse para matar a saudade... Não precisa ligar... Somente chegar para me abraçar.
Aí liga pedindo para eu ficar com ele por um tempinho... Porque estão indo nos "feirinos..." (será que essa palavra está correta?) Na minha opinião bem formada esses encontros só fazem é ajudar ainda mais a separar o casal. A influência é muito ruim. Salvem que puder a si mesmos... A mulherada se reúne para falar mal dos maridos... E eles tanto quanto... Cheio de si mesmos... E tudo é uma bagunça em forma de encontros para relaxar... Nossa!
Se arrumam com maquiagem... Boas roupas... Calçados caríssimos... A melhor comida... A melhor bebida... Mas por dentro são quebrados. Almas rancorosas. Ressentidas. Apenas "cascas" para mostrarem ao mundo que tudo está bem.
Hoje quando mana e cunhado falaram daquele irmão com mais de 140 kg (com a saúde completamente comprometida...) e a terrível compulsão que atinge seu cérebro.
Fiquei ouvindo tudo como se aquilo tudo viesse como um aviso de alerta.
Eu queria muito que tivesse ao nosso alcance reuniões que nos permitisse estar convivendo com pessoas que vivem essa agonia.
É como as dores que sentimos. Na Igreja fica complicado porque sua "fé" é vista como incrédula ou como se você estivesse vivendo em um pecado. Embora que a Bíblia diz que "glutonaria"  realmente é "pecado".
Minha mana  disse que me levaria em uma reunião dos "alcoólicos anônimos" mas não sei se ela vai lembrar... Ou se eu vou ser ousada para realmente lembrar ela... Ou deixar batido como se pudesse dizer.... - "Eu não fui porque... porque... porque...".
Hoje vou na Igreja. E sinceramente sem a menor vontade de ir. Mas eu vou. Eu quero ir. Ontem também minha ansiedade agravou porque queria muito ir no Culto pela manhã... Queria... Mas não me determino o meu querer. Eu quero... Mas não vou.
Eu não fui. Já passou alguns pensamentos em não ir... Mas sei que hoje eu vou. Não é somente eu que precisa ir... Meu filho (primogênito) também está contando comigo. Veio aqui em casa me pedir ajuda para estar com ele.
Ambos precisamos. Realmente!
Eu penso que eu poderia eu mesma me "preparar" com o consentimento de Deus e reunir algumas pessoas para terapia. Nossa! Não sou profissional. Mas poderíamos conversar... E depois orarmos juntos... Não. Ainda não. Tenho dificuldades para relacionamentos com pessoas estranhas. Não poderia com certeza.
Estou perdendo tantas coisas boas em minha vida por essas dificuldades que já deveriam ter sido banidas dentro de mim. Eu preciso sair dessa ansiedade que só tem aprisionado minha vida.

19.02.14  (13.46)
 
 
 

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