terça-feira, 13 de maio de 2014

Amor de mãe é ser transparente com os filhos quando já adultos. E não passar a mão na cabeça deles concordando com todo o egoísmo que o faz ficar ainda mais distante da família.
Ontem após o enterro (...) que com certeza sempre é muito triste perder alguém da família... No entanto vejo a "morte" sempre como oportunidade para olharmos para dentro de nós mesmo e refletir nossa "vida que é tão breve".
Olhar o "morto" no caixão é fazer você pensar que um dia você também estará naquele caixão. Um dia. Cedo ou tarde.
No entanto... Para alguns parece que a cada velório... Cada enterro... O coração vai endurecendo de tal forma que aquilo não atinge mais seu "ego". É normal a morte. Fato. Faz parte do ciclo da vida. Ninguém é imortal. E graças a Deus que ninguém é imortal. Pensa que "narcisismo" seria a imortalidade. Um caos completo.
Meus filhos continuam enxergando a vida com ótica de que a vida é voltada para eles mesmo. Não é. Nunca foi para ninguém. Nunca será.
E coração de mãe sempre quer acreditar que poder acontecer uma mudança. Que todo o sofrimento já passado pode trazer benefício. Honra. Crescimento. Maturidade.
Mas não é como "um coração de mãe..." pensa...
Disse para minha irmã e meu cunhado se meu filho fez uma escolha (e que fez mesmo... Eu mesma disse para ele no dia das mãe... Meu filho... Você fez uma escolha... Não tem sentido falar desse jeito...) Tinha perguntado pelo irmão... E que o mesmo tinha se afastado... Por onde ele andava...
É isso que digo para minhas irmãs. Amor de mãe.
 
13.05.14  (18.58)


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