domingo, 21 de agosto de 2011

SEGURANDO PARA NÃO EXPLODIR...

Hoje quando recebi meu filho fiquei surpresa com ele. E procurei mais "ouvir" do que falar. Estou vivendo momentos em que todas as minhas reações estão sendo alteradas por conta do meu emocional. (Menopausa) Nossa!!! Que turbulência! É virar tudo de para o ar... De ponta a cabeça... E ser idiota ou ingênua suficiente para acreditar que vai estar "normal".
Não é normal. Embora que você saiba que é normal. Que a mulher tem (vai) passar por isso. É estranho. É delicado. É complicado. É assustador.
E teria tantas outras qualificações para o "normal anormal".
E eu ouvia... E pensava... O que ele espera que eu fale (perg) Ele me conhece... Sabe muito bem o que vou falar... E fui ouvindo... Tentando administrar dentro de mim a passividade do bom "ouvinte..." Afinal... Sou mãe (meu papel é ouvir) e ultimamente com ele tem sido sempre conversas difíceis...
Ouvi... e procurei conciliar em perguntas estratégicas... Para ele sentir que tudo o que ele estava me dizendo estava trazendo apreensão em meu coração...
Disse que está tudo certo. Tranquilo. Em paz.
Sei das dificuldades (limitações) desse filho. No entanto, eu o conheço muito bem. E de ingenuo Se tudo o que me disse é uma verdade sem tirar nem botar... E aceitar a situação numa boa como passou para mim... Sinceramente corre por conta seus próprios interesses... E se além disso ainda tem mais coisa que preferiu não passar para mim (sabendo de minha reação...) então minha preocupação com seu caráter é maior ainda.
Sim. Porque quando se trata de "personalidade" (emoção) aos meus olhos parece ser mais fácil lidar. Agora, quando o caráter é "distorcido", fugindo dos princípios básicos... É algo que para uma mãe chega a ser alarmante. Fico com meu coração na mão.
Hoje disse para minha mãe " - Estou com meu coração na mão. E minha vontade foi naquele momento já passar tudo que estava sentindo... Mais tarde... Com o outro filho... A vontade de passar para ele minha aflição... Mas dentro de mim... Algo muito forte diz que além de não estar certo... Algo ruim em forma de pressentimento... (continuei...) O que não é nem a palavra correta... Porque o que acontece é consequência do que pode vir através das atitudes do meu filho... "-
Passei tudo para minha mãe e combinamos (pedi para ela entrar em oração juntamente com minha irmã e meu cunhado) que vou orar pedindo "mansidão de espírito" para conversar com meu filho. Não para acusá-lo. Não! Mas para adverti-lo que infelizmente ele está agindo novamente errado. Sua motivação está errada. Mesmo que seus interesses pareçam estarem corretos.
No momento em que estou postando... Penso e repenso... Será que agi corretamente (perg) E com meu outro filho (perg) Será que pelo menos com ele não deveria ter conversado (perg) E será que fui precipitada pedindo ajuda para minha mãe (perg) Não deveria ter segurado entre mim e Deus (perg)
Estou assim... Insegura... Inconstante... De uma fragilidade absurda. De uma sensibilidade cortante.
Me seguro para não explodir... A vontade é ligar para esse filho e dizer o que está passando no meu coração. Embora que eu sei que ele sabe ao ouvir e sentir minhas reações...
Então... Vou esperar... E vou orar... Pedir a Deus; em Nome de Jesus Cristo, na Pessoa do Espírito Santo para situar minha posição nessa situação. Entre tantas que tenho passado com meu filho primogênito.
A única diferença é que não quero mais explodir. Não quero mais ser agressiva. Não quero acusar e tão pouco julgar. Quero usar de mansidão. Usar o sim sim e não não para que ele tenha a oportunidade de concertar os desacertos tanto da sua personalidade (emoções...) como do seu caráter.
Poderia ser diferente. Já que meu filho é um homem. (34 anos) No entanto, vejo e percebo que nessa situação agora vem para mim como forma de saber lidar com "mansidão e amor" para que meu tenha consciência de que com certeza quero o melhor para sua vida. Não somente para a vida dele como para a vida dos seus filhos. (que consequentemente vão crescendo e aprendendo com o pai... Tanto em personalidade como em caráter...)
Como sei que não é pela força do meu braço... Nunca foi e nunca será... Afinal meu filho é um homem. Tem o livre-arbítrio para suas escolhas, agora com certeza e continuar segurando para não colocar os pés pelas mãos... Respirar fundo... E esperar a calmaria dentro de mim... Em Nome de Jesus Cristo.

-23:15 -

Um comentário:

  1. Filhos..é um grande dilema, vejo minha mae...que tem probelmas com meus dois irmaos, mas muitas vezes desconta em mim tnata frustaçao..é fogo
    Paz...e ore muito mesmo.

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