segunda-feira, 12 de setembro de 2011

CRISE VIOLENTA DE COMPULSÃO

Estou dentro de um quadro violento de descontrole alimentar. A única coisa boa nessa crise desesperada é que a "consciência" da gordura e açúçar estão sendo evitados. Mas a pergunta para mim mesma é até quando (até quando vou segurar essa onda quando minha mente está totalmente virada ao desespero da crise - perg -)

E sei a "origem" do descontrole. Tenho a resposta para o que me leva ao nível dessa "feiura" desordenada dentro de mim. É um mal que toma conta. Meu Deus! Um apetite desordenado que não tem razão de ser. É como ficar como uma pessoa irracional. Não gosto disso. Na verdade, ninguém gosta.

Estou péssima porque com tantos quilos eliminados e com tantas dificuldades e obstáculos para eliminá-los, percebo que continuo permitindo essa auto destruição dentro de mim. Sim, afinal quem está causando tudo isso sou eu mesma. E muito mais do que isso é que com tantos problemas no meu estômago, estou me desrespeitando de uma maneira violenta. Brutal.

Agora, no momento estou com tanta azia que parece que engoli uma miniatura de um dragão soltando fogo (suco gástrico ) e sei o quanto isso é nocivo para mim.

10 meses! Um mes realmente ruim em relação a RA.
E luto contra mim mesma, verdade seja dita. No entanto, a "ansiedade" do confronto que tenho passado em olhar uma "pessoa" que eu realmente não gosto... Que não me orgulho... Me faz querer comer o "mundo". Engolir a própria insatisfação. Engolir a frustração que tenho sentido contra mim mesma.

Hoje! Realmente hoje estou encarando meus fracassos e transferindo tudo para a compulsão de querer resolver algo que me sinto completamente travada.
Mal consigo respirar. Estou me punindo. Me sentindo culpada. Continuo andando em ciclos viciosos.
Me envergonho. Realmente.
Não é bom testemunho de tudo que já postei em RA.
Não é bom testemunho de tudo que já postei em relação a fé no vivenciar a vida na Palavra de Deus. Nos seus propósitos. Sei que não é isso que Deus espera de mim. Sei que ele não me criou para tamanha frustração.
Hoje infelizmente me sinto uma pobre mizerável querendo apaziguar sua alma. Querendo refrear seu instinto irracional. Deus! Deus meu! Tem compaixão de mim.

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