quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

UMA NOVA TELA.

De um passado remoto...
Onde apenas minhas lembrãnça alcançam
Passado que agora parece que nunca existiu.
Telas desenhadas conforme o tempo...
Esquecidas nos escombros do sub-consciente...
Em meu rosto trago as marcas de telas desenhadas...
Sombrias... Cores mortas... Vazias...
Quase apagadas...
Manchadas...
Rabiscadas...
Com riscos tortuosos...
Grosseiros.
Que foram perdendo rumo...
Sem noção... Sem razão...
As cegas...
Desatino! Loucura! Desespero!
Desvaneio...
Silêncio.
Telas naufragadas...
Empoeiradas... Emboloradas...
Rasgadas...
Me desfaço.
Nos porões de minha alma,
Não quero rastros...
Vestígios.
Quero espaço.
Quero luz.
E refaço...
Novas telas...
Cores vivas... Imponentes!
Nuances abstratos
Revelando uma nova história.

- 00:49 -

Um comentário:

  1. Olá Flor Rogéria,

    Linda que maravilha de poema é seu? amei de paixão muito profundo e verdadeiro, que alimenta a alma...


    Beijos

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