quarta-feira, 22 de outubro de 2014

NÃO SEI... NÃO SEI...

A gente sempre fala baseado no que viveu ou que está vivendo. No que realmente acredita. E não vejo que eu não tenha fé. Eu tenho fé. Eu aceitei Jesus como meu suficiente e único salvador, creio na sua morte; morte de cruz. Que seu sangue foi derramado para nossa plena salvação em meio aos nossos pecados. Em meio a separação que existia entre nós e Deus. Creio que somente por meio de Jesus e do seu sangue podemos ter acesso ao Pai. Ninguém vem ao Pai se não por meio do Seu Filho; a saber, Jesus. 
Falei o que está em meu coração. E na verdade nada nem ninguém sabe os mistérios de Deus. Embora que agora que eu estou escrevendo veio a passagem que Deus diz em Sua Palavra que ele "revela seus segredos" aos seus profetas. 
Aí sim entra a falta de intimidade com Deus. Isso tenho negligenciado tanto que não poderia nem ousar esperar que Deus fale comigo. Não falaria. Não dessa forma. 
O que procurei passar foi a segurança de confiar totalmente em Deus, independente do que venha a acontecer. Sei que não é fácil. Não é. Eu posso falar com propriedade. Não é fácil entregar nas mãos de Deus alguém que você ama. Seja pai, seja mãe, seja filho. Ah um filho... Entregar um filho é algo tão crucial. Tão desesperador. 
Não é fácil. E quando realmente se é tirado... É um alvoroço de dor... De agonia... Nunca estamos prontos para perder quem amamos. Nunca.
Ouço algumas vezes dizer se fossemos preparados desde criança para tal perda seria diferente. Será? Talvez. No entanto ainda assim vai doer. Vai doer muito.
O que tentei passar para minha mana é que tudo tem o seu tempo determinado. Tudo. Não sabemos de nada. 
Podemos sim continuar profetizando e declarando cura. É exercitar a fé. Por certo que é. No entanto a enfermidade está ali tão presente quanto o ar que está se respirando. O corpo sofre. Padece. A alma entristece. O espirito se abate. 
E tem a vontade de Deus (que muitos tenho ouvido ministrar que não está escrito na Bíblia que a oração é na vontade de Deus...) Como não?
A oração foi dita. Declarada. Profetizada. O que nos resta então? Orar segundo a vontade de Deus. E isso não quer dizer que estamos deixando de ter fé. De acreditar no impossível de Deus. Deus é maior do que tudo que podemos imaginar. A Bíblia diz isso; que Ele é poderoso para fazer muito mais do que pedimos ou pensamos, segundo o Seu poder que opera em nos." Aleluia.
Como não orar assim? A oração do Pai Nosso é tão plena. Tão "gigante". "Seja feita a Tua vontade assim na Terra como no Céu." Aleluia. 
Isso não quer dizer que a fé não seja verdadeira. Pelo contrário. 
Mas erramos tanto. Confiamos tão pouco.  Queremos ser verdadeiros "adoradores em espírito e verdade", mas basta o olhar virar para a circunstância que facilmente nos abatemos. 
Aí está o erro. Aí está o meu erro. Independente de estar sentindo dores pelo meu corpo inteiro... De sofrer horrores com insônia (todo os distúrbios do sono... As consequências...) Eu não deveria me prostrar de jeito maneira. Deveria continuar orando. Adorando ao Senhor Jesus. Mesmo chorando... Mesmo incomodada com o que se abate dentro de mim... Com os ruídos que se tornaram como um verdadeiro pesadelo em minha vida... Não. Não vou aceitar que tudo é do inimigo. Em Nome de Jesus. Sou lavada e remida pelo sangue de Jesus. Vem aquela passagem que diz assim que NADA NEM NINGUÉM  PODERÁ NOS SEPARAR DO AMOR DE CRISTO. - Romanos 8. 31-39 -
Existe sim uma guerra nas regiões celestiais para travar nossa fé nesse sentindo. Para impedir que atravessamos esse mar e cheguemos na linha de vitória. Em Nome de Jesus.

22.10.14   (22.30)

Um comentário:

  1. Querida amiga, Zéia. Não perca jamais a fé. Seja como Jó... perseverante na dor, nas agruras. Lindo seu texto. Parabéns. Beijos.

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