segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Que dia difícil! Reiniciar os exercícios (Pilates) sempre é uma dificuldade. Muito mais quando não está bem. Quando você percebe (sabe) que regrediu. E que acima de tudo seu coração já não está mais voltado (motivado) como antes.
E quando ainda acontece uma situação que é inesperada (e que você não tem como discutir...) e sabe que está com a razão e acaba cedendo para não jogar tudo para o alto. Dizer um basta (porque é tudo que você está com vontade de fazer.)
Mas sei que problema está em mim. Com certeza. Eu desabafo... Quero chorar... O choro preso na indignação do momento... Eu sei que sou eu que não estou bem.
Sinto que estou deprimida. Mas não vou desistir mesmo porque tenho que valorizar o que já foi gasto. 
Olhando aquele espelho... (sempre o espelho...) Percebi o quanto novamente engordei. Vivo repetindo que tudo bem. E tudo bem mesmo. No entanto... Tudo bem sem quando não se dá conta a sua realidade no espelho.
E sempre vai ficando cada vez mais distorcido. O sensação deprimente. Não é o espelho que é o seu inimigo. É você sendo seu próprio inimigo. Aquele que quer comer compulsivamente por todos os motivos... (seja eles quais forem...) E aquele que desesperadamente quer realmente parar. Quer ter um corpo magro. Sadio. Reeducar-se porque sabe que não tem saída. 
Estava indo bem. Tinha começado a dar algumas caminhadas pelo centro... Estava inclusive me sentindo bem... Senti que meu corpo estava fluindo... Meu psique reagindo... Tive até alguns nuances de um certo sono... Alguns cochilos engraçados... Estranhos... Inesperados...
E aí... Uma crise de bronquite (ou seria asma... nunca soube realmente... Pianço! Odeio dizer que tenho pianço. Nossa. Lembro que até minha juventude... Eu tinha vergonha de dizer que tinha pianço... Que idiotice! )
Em seguida saber que um remédio para dor estava causando ainda mais as crises... Como meche comigo esse lance de remédios. Insuportável. 
Como me machuca. Como fico aflita. Pertubada. Infeliz. Magoada por tudo isso. Porque tenho me esforçado tanto para vencer os obstáculos... Mas percebo que sempre estou em volta aos ciclos viciosos. Odeio isso. Realmente odeio isso.
Me sinto frustrada. Cansada. Esgotada. É como um tormento contínuo. Uma pertubação que se faz presente. Estou me sentindo emocionalmente esgotada. Espiritualmente esgotada. Fisicamente esgotada. É como lutar... Lutar e lutar... E não ter um minuto de paz. 
A enfermidade faz isso no ser humano. A alma sofre. Padece. E compromete todo o resto. Todo o trabalho de sustentação. 
O que acontece? Não sei o que acontece. Porque nunca acontece o refrigério para a alma enferma. E aí tenho reação inesperadas (não tão inesperadas assim...) onde vou me isolando. Os ruídos me incomodam. Me desesperam. Um tumulto me abala. Vozes começam a riscar como faíscas aos meu ouvidos que parecem estar tão sensíveis. É assustador. 
Me sinto abalada demais. 
Quero andar. No entanto... Paro... Paro porque parece que tudo desaba em cima de mim. Quero estrapolar em meus sentimentos. Quero viver. Escolho a vida. Mas sinto que parece que a vida desvanece em mim. É uma luta desigual dentro de mim mesma. 
Sei que sou forte. Mesmo assim sei que sou forte. Em Nome de Jesus.

22.09.14  (20.45)

2 comentários:

  1. Oi, amiga. Tudo que desejo é forrça de vontade, fé, perseverança, é o único jeito de vencer tudo isso. Não desanime. Beijos e fique com Deus.

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  2. Estou em lágrimas... Faz tanto tempo mesmo. Seu carinho me fez sentir bem. Obrigada. Beijo em seu coração.

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